terça-feira, 23 de agosto de 2011

Quem disse que não precisamos de romance??


Por Ariella Medeiros


"Quem disse que não precisamos de romance?? A relação pode ter começado hj ou há 20 anos atrás, mas precisamos de romance. Sabe aquela sensação de se sentir única e especial?? Aquele friozinho na barriga em, apenas ver a pessoa amada?? As mãos suando, e quem sabe (na melhor das hipóteses), escutar até os sinos tocando. Sim, precisamos de romance. Ele, enche nosso ego, fazendo-nos respirar felicidade. Melhor remédio para o coração, mente e alma. Sem amor, o corpo padece. Sem amor, o corpo adoece. Quem disse que não precisamos de romance??

sábado, 26 de setembro de 2009

Buracos, há, os buracos.



Todo dia de manhã dou um passeio matinal com meu filho. Ele fica bem estressado quando não vamos. Sempre o levo no braço mesmo, moro no 3º andar e aqui em casa não tem elevador. Então, acho uma mão de obra descer com o carrinho. Mas, numa dessas manhãs, resolvi descer e ir até a praia (Fica uns 5 a 10 minutos daqui de casa).
Nunca fiquei tão estressada em passear com ele. Parecia que ele estava em pleno off road. Um trajeto de 10 minutos acabou virando 30. Seja andando pela rua ou na calçada. Após essa aventura meio que forçada, fiquei pensando seriamente para que serviria o pagamento do IPVA. Chegando em casa, resolvi pesquisar ao pé da letra a sua serventia. E encontrei o seguinte resultado: “IPVA é um imposto onde o dinheiro do contribuinte é empregado na manutenção da via publica e conservação do meio ambiente”.
Ao ler tal frase, cheguei a seguinte constatação: Manutenção de quê? Conservação de onde? Tanto como pedestre quanto motorista, sofro constantemente com a falta de manutenção da via pública e da conservação do meio ambiente. Nas ruas estão sendo dispensados cuidados com os aspectos paisagísticos e de acessibilidade dos habituais usuários. Aí que entraria o dinheiro do IPVA.
Como motorista, me sinto uma nata jogadora de golfe, sempre acertando os buracos. Já como pedestre, evito andar de saltos. Aliás, abdiquei dos saltos já faz um tempo na minha vida, (Tive um problema seríssimo com uma torção no meu pé) salvo se for andar de carro. Agora imagina como deve ter sido manobrar um carrinho de bebê, tanto na ida para a praia, quanto na própria praia. E um cadeirante?? Seguramente, ele está completamente impossibilitando de fazer um mero passeio até a praia ou qualquer lugar, tanto só, quanto com alguém o levando, caso não tenha carro. DEFINITIVAMENTE, é difícil ou no mínimo estressante. Uma aventura, eu diria.

No trânsito não se consegue andar porque os motoristas não respeitam, se tentar sair na via pública com uma cadeira de rodas, os motoristas passam por cima. O calçadão não dá condições, muito esburacado e com muitos obstáculos. E não são todos os edifícios públicos que têm acesso de rampas para poder descer e subir com cadeira de rodas. Isso deveria ser uma preocupação da administração municipal e não dos pedestres e nem dos motoristas.
No caso dos motoristas, a enorme proporção de buracos faz com que, eles gastem muito dinheiro no conserto dos seus carros (O meu, por exemplo, fiz questão em colocar protetor de Carter, com o intuito de diminuir a colisão). Um dinheiro perdido, já que, não existe esperança alguma de recuperar com a Prefeitura o que foi gasto. Imagina se a Prefeitura tivesse de pagar por cada roda amassada, já teria ido à falência, porque lá no Exterior é assim que funciona. Mas, como todos nós sabemos, Brasil é Brasil, né? Variando em tamanho, extensão e profundidade, desde as tranqüilas ruas dos bairros, os buracos estão em todo lugar. O ruim é se acostumar com eles.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

QUE SUSTO!



Ontem passei pela terceira pior sensação que tive na minha vida. A primeira, eu acho que tinha uns 20 anos. Sentada no carro de um grande amigo (posso dizer que seria um irmão), vieram 3 assaltantes para nos roubar. E numa tentativa para que não reagíssemos, um dos assaltantes colocou a arma na minha cabeça. Realmente fiquei sem chão. Após essa situação, fiquei com medo até da minha sombra e tive certeza que o mundo estava perigoso (jovem sempre acha que tudo é exagero dos mais velhos).





A segunda, foi quando soube que meu avô (fui criada por ele e o amor que sentia, posso comparar ao amor que sinto pelo meu filho) havia falecido. Uma morte até idiota, mas serena. Acho que como ele era um anjo disfarçado em humano, ele fez um acordo com Deus para que fosse exatamente da forma como aconteceu. Um infarto fulminante mexendo os dominós, numa partida na casa dos primos. Ele, definitivamente, amava jogar. Era um hobbie diário.





E a terceira pior sensação, aqui na frente da minha casa. Vocês podem até achar exagero. Principalmente aqueles que moram no Sudeste, como RJ e Sampa. Uma rotina, vocês diriam. Mas para nós, pernambucanos, aquilo foi algo inédito. Pouco mais de 21hrs, escuto um barulho. Pensei que meu filho havia metido a cabeça no berço (Ele não apenas parece com o pai fisicamente, mas, também, parece nas atitudes. Assim como se mexer demais dormindo. Como diria o velho ditado: "Filho de peixe, peixinho é.") E ele acordou chorando.

Com ele no braço, já na cozinha, escutei uma gritaria que vinha de fora, da rua. Olhei pela janela do meu quarto e tomei um susto. Havia nada mais, nada menos, que seis viaturas e diversos policiais. Tinham tantos que nem consegui contar. Uns 10 policiais entraram na casa da frente (parecia aquele filme sobre o BOPE). Essa casa é enorme. Na verdade são 2 casas que apenas são separadas por uma piscina. Como é uma casa de pessoas que tem posses, na hora imaginei mil coisas. Imaginei que haviam entrado bandidos numa das casas e ter feito alguém de refém. Imaginei que a policia havia descoberto alguma tramóia dos donos. Enfim. Mas, minha maior preocupação seria que, na hora que meu marido chegasse tivesse um tiroteio entre a policia e os bandidos, e ele ali, no meio. Fiquei num pé, noutro. Ligando para um, para outro (jornalista que sou, preciso divulgar a noticia).
No final, quando meu marido chega. Ele me conta o ocorrido. Um carro roubado na frente da casa, o dono da casa escutou um barulho. A policia achou que os assaltantes poderiam estar na casa. Chegaram às pencas. Deram uma busca, e nada encontraram. Fiquei revoltada com tudo. Pois, me dei conta da primeira pior sensação que tive. Fomos assaltados de 12hrs, um carro pingado da policia chegou com dois policiais as 20hrs. Foram educados, pegaram nossos depoimentos e até acharam o carro do meu amigo no dia seguinte. MASSA, eu achei. Mas, depois de ontem, pude compreender a diferença de ter posses e ter ausência de posses.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Mãe de 1º viagem



Ultimamente, estou vivenciando uma das melhores sensações e profissões do mundo, ser mãe. Nunca imaginei que coubesse tanto amor dentro de mim. Uma vontade de cuidar, uma necessidade que nada aconteça com aquele "sersinho". Que tudo de mal que tem nesse mundo, aconteça com você, para não acontecer com ele.

Depois que fui mãe, compreendi a frase "Ser mãe é padecer no paraíso.", antes de ser mãe, não fazia idéia do que realmente significava. No meu caso ainda foi pior. Os aperreios começaram desde a época em que eu estava grávida. Tudo que possa ter numa gestação, eu tive. Seja aquelas fases do enjôo (que durou quatro meses, emagreci 6kg) até o parto de urgência, tendo meu filho prematuro de 34 semanas. Com a graça de Deus, nascendo perfeito e forte.

Antes de ser mãe, jamais me preocuparia com canções de ninar. Definitivamente, sou uma péssima cantora. Imagina eu, cantando. Ainda por cima canções de ninar. Batata. A minha irmã costuma dizer que como cantora sou uma ótima qualquer coisa. Qualquer coisa mesmo. Além de desafinar, a minha voz é um desastre.

E o engraçado de tudo. Toda vez que meu filho vai dormir (3 vezes por dia), ele quer que eu cante. Se eu não cantar, ele reclama. Há, como reclama. Daí, canto. Com pena do meu marido, dos vizinhos, mas canto. Fazer o que né?? Como uma canção de ninar: "Vejam, chegou o novo rei. Ele está dormindo. Sua majestade, o neném." Aqui em casa, é ele quem manda. Acabaram-se as vontades próprias. A vontade é só dele e de mais ninguém.

Engraçado também, é quando ele acorda de madrugada. Eu morrendo de sono e ele, simplesmente querendo brincar. Ele sorri e eu encontro energia, Deus sabe de onde. Após 1hr, 1hr e meia, ele volta a dormir. Acordando novamente de 5, 6hrs da manhã, querendo passear. E lá vai eu, me arrastando. Uaaaaa, Uaaaaa é o que ele diz.

Agora, ele descobriu o sentido da vida, a sua independência. Aprendeu a engatinhar e ganhou um andajar da sua avó paterna. Cansou dos seus brinquedos. Para quê ele quer bonequinhos de plásticos?? Bichinhos de pelúcias?? Se ele tem fios, tomadas, vasos e tudo aquilo que é perigoso para pegar, meter o dedo, colocar na boca?? Eu realmente não entendo. É bem legal mexer naquilo que não podemos. Afinal, tudo que é proibido é desejado. Ainda mais para um bebê que vem descobrindo o mundo. A gente até ficou sem acreditar na sua primeira palavra...papá. Jurávamos que seria não.

E quando ele fica doente?? Já sou neurótica, fico pior ainda. Meu marido jura que eu crio uma barbie. Ligo para a pediatra, ligo para a minha amiga (enfermeira-chefe, ela é chique bem), ligo para minha avó, para minha outra avó. Choro. Volta tudo de novo. Até ele ficar bem.

Mãe de primeira viagem?? Ou Ariella Mãe de primeira viagem?? Difícil. Ele melhora. Ainda passo uns 3 dias em alerta. Tudo passa. Vou dormir. Apesar de sempre ter sido independente em relação a tudo na minha vida e essa vida de mãe nunca ter sido um dos maiores sonhos, me sinto realizada. Uma descoberta. Feliz. Vou dormir tendo a certeza que, se eu ou meu marido ganharmos muito dinheiro, ainda quero mais uns dois.

Céticos X Deus



Nem sei se deveria indagar tal tema. Falar sobre religião, futebol e política sempre é perigoso e provoca discursões intermináveis. Assim como dizia Sófocles "Não se deve indagar sobre tudo, é melhor que muitas coisas permaneçam ocultas".

Mas, como uma pessoa de uma imaginação muito fértil, após ler textos do livro Segredos do Universo, que abordava pensamentos de Mestre Uriel e mestre Elias, falando como Deus pensava a respeito dos céticos, no que ele faria quando eles morressem: "Estes seres humanos quando morrem e vai a julgamento no Tribunal Divino, se espanta quando depara em sua frente com a realidade, a qual passou não acreditando a sua vida inteira na Terra, a existência de Deus, choram pede perdão mais é tarde, Deus simplesmente o ignora dizendo-lhes: Lembra-te como o te considerei na Terra: como uma folha seca que morre e cai do arbusto, como um inseto da pior espécie, como um ser humano sem essência de alma e totalmente vazio, pois assim serás de hoje em diante. Por que todo aquele que caminha sem rumo e não tem Deus em seu coração e não acredita na minha existência, não entrarás em meu Reino”, andei me perguntando se realmente Deus iria fazer e dizer tudo isso.

Religiosa como sou, acredito em DEUS e todo o poder divino. Acredito piamente na força superior. Mas, acredito também, que se Deus nos deu livre arbítrio, ele jamais se chatearia com a opinião alheia. Acho que ele, até acharia graça. Imagina o susto que ele poderia dar num cético quando ele morresse e fosse para o céu?? (Acredito sim, que Deus deve ter um grande senso de humor. Não só são nós humanos que temos senso de humor, cachorros, gatos, papagaios, entre outros, e claro, nosso primo O MACACO também compartilham dessa virtude).

Todo o ser Humano tem o DIREITO de pensar e agir como quiser (Claro, salvo se for atingir o seu próximo) e direitos não são discutidos, são apenas respeitados. Assim como todo o idoso tem o direito de ter alguns lugares reservas dentro de uma condução pública e não pagar por ela (Eles já fizeram a parte dele na evolução e andamento das coisas); grávida tem o direito de entrar na fila preferencial; deficientes têm o direito de viver uma vida normal, sem preconceitos ou barreiras e todo mundo tem o direito de ter sua opinião e não ser crucificadas por conta delas. Foi o próprio Deus que nos deu esse dom. Onde todos temos o direito e ninguém tem o direito de abusar deste direito.

Algumas pessoas precisam que a fisica, a quimica, a biologia e a matemática provem. Então, pessoas que vivem 24hrs do dia se dedicando a descobrir e provar porque as coisas funcionam, não podem acreditar em coisas que não tem fórmulas, em coisas que existem e ponto.

Entendo o ponto de vista de cada um. Em determinadas coisas, também sou adepta a antiga frase de São Tomé "É VER PARA CRER". Mas também, sempre fico a espera de um milagre nas horas de desespero. Sinceramente, eu acho que no final, DEUS só quer que nós, seres humanos, fôssemos apenas bons com o próximo, viver nossas vidas sem ferir ninguém e nem nos ferir. Acho que isso bastaria para ver DEUS feliz.